Socrates
in love - O amor sobrevive ao tempo
O romance nasceu quando o escritor japonês Kyoichi Katayama, ao ler um livro de filosofia, deparou-se com a frase: “o amor é uma forma de violência que obriga as pessoas a pensarem”. Intrigado, ele decidiu criar uma história que simbolizasse a ideia. O livro mais vendido do Japão virou mangá e o successo de vendas se repetiu tanto no Japão como nos Estador Unidos. O enredo é tão forte e cativante que emocionou até a desenhista Kazumi Kazui que, a partir da metade da história, criou todos os desenhos com os olhos cheios de lagrimas.” (Texto de capa)
“Eu e a Aki nos encontramos.
Desde que a
encontrei, eu a perdi
diversas vezes, por diferentes razõe.
Mas ela sempre esteve perto
de mim esse tempo todo,
sempre chamando por mim.
Demorei um pouco
até me dar conta disso.”
“Minha Aki Morreu...”
O
mangá começa com a morte da Aki. O Saku está indo pra Austrália, com os pais
dela, pra jogar as cinzas no lugar que ela queria tanto conhecer.
A
história do mangá em si, é um "flash back" do Saku, do tempo em que
ele esteve com ela.
Eles
se conhecem no correspondente ao 9° ano do ensino fundamental brasileiro. São
os representantes de classe, ela é que toma a iniciativa de se aproximar dele,
não romanticamente, querendo ser amiga dele, mas com o tempo e a proximidade
eles não conseguem escapar das sementes de romance que estão em seus
corações. No entanto, continuam como amigos.
A
professora deles de gramática morre e isso mexe muito com a Aki, essa é a
primeira vez que ele vê ela chorar. Durante o velório , enquanto ela está
fazendo o discurso, ele percebe que está apaixonado por ela, mas as coisas
entre ele continua na amizade.
Eles
vão pra mesma escola e turma no colegial, continuam amigos, mas a semente não
para de germinar.
Depois
que Saku fica sabendo da história do seu avô, com o primeiro amor, e o ajuda a
roubar um minúsculo pedaço de osso no túmulo dessa mulher, ele passa a entender
um pouco melhor o significado do amor e não quer mais deixar o tempo passar e
correr o risco de ficar sem a Aki, então se declara pra ela,nesse momento eles
tem seu primeiro beijo.
Algum
tempo se passa, desde que começaram a namorar e o Saku arma uma situação com um
amigo, pra que ele (Saku) e Aki possam passar a noite juntos numa ilha, ela
percebe, fica com raiva, mas acaba perdoando e dormindo com ele. Quando ele
acorda no meio da noite e vê que ela não está na cama, fica imaginando que tudo
não passou de um sonho e que na verdade nem existe uma garota chamada Aki.
(Essa parte é muito engraçada ‘rs’)
Quando
voltam dessa viagem a Aki começa a adoecer e fica internada, ela sofre muito
com a perda de cabelos e ao pensar que logo morrerá, mas ele está sempre ao
lado dela.
Um
dia, ela diz que quer morrer (Acho essa cena a mais comovente) e ele promete
que vai levá-la pra Austrália, lugar que eles combinaram para ser sua lua de
mel. Ele faz de tudo pra conseguir dinheiro, mas no dia em que vão viajar, a
Aki passa mal no aeroporto, é levada ao hospital, mas morre no mesmo dia.
“Gritei com
toda a força que
eu tinha…
Mas não saiu ne-
nhum som da mi-
nha garganta.”
No
fim, percebemos que ele, já adulto, está contando essa história pra sua atual
namorada. (Foi impossível eu não chorar, mais uma vez, enquanto relia o mangá
pra fazer esse post.)
Eu
ganhei um Almanaque Shoujo Mangá a alguns anos e foi nele que conheci “Socrates
in Love”, nessa época eu era louca por “Um amor pra recordar”, aí foi meio que
no automático pra eu gostar dessa história, alguns meses depois do almanaque eu
ganhei o mangá “Socates in love” como presente de aniversário, e foi tudo que
eu esperava e mais um pouco. Doença terminal é o maior clichê japonês, mas não
tem como escapar da emoção desse tipo de história, como em “Um litro de
lagrimas” e outros tantos.
Em
meio a minha pesquisa, vi que tinha um filme coreano baseado no livro. Assiti o
filme, mas achei a relação dele com o livro, ou mangá, um pouco superficial. A
história não é seguida ao pé da letra, eles fazem algumas modificações, mas da
pra perceber a relação.
Pra
quem quiser assistir o filme tem na dopeka
O
mangá foi licenciado pela JBC, no Brasil e o preço de capa é R$19,90.
Não
encontrei o livro pra comprar aqui no Basil, mas se souberem alguma noticia
sobre ele, peço que compartilhem comigo.
Até
a próxima, espero que tenham gostado e que leia esse mangá maravilhoso.
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